Como já tínhamos aqui no blog falado dos três temas propostos para este período (Revolução Americana, Revolução Francesa e Revolução Liberal Francesa), decidimos fazer um vídeo de animação, que é uma palestra dada por Napoleão Bonaparte sobre a revolução francesa.
Devido a problemas técnicos que tentaremos resolver o mais de pressa possível, terão de vir a este link para ver o vídeo da nossa autoria.
Lamentamos o facto de a voz ser feminina e algumas (poucas) palavras estarem mal pronunciadas. Mas só assim conseguíamos fazer este vídeo na nossa língua materna.
http://www.xtranormal.com/makemovies/edit_movie/34e86796-7eed-11e0-bff8-001b219e92c4/fmhist/
(Até ao momento só a professora poderá ver o vídeo)
domingo, 15 de maio de 2011
A Revolução Francesa (vídeo)
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Revolução Francesa
quarta-feira, 30 de março de 2011
Viver com História
A partir desta data não iremos postar mais no blog até ao inicio do 3º Período.
No inicio do 3º período o nosso trabalho irá ser um vídeo sobre a revolução francesa realizado no xTranormal, seguido do seu tradicional questionário ( porque a crónica já terá sido publicada )
Espero que estejam a gostar do blog, e boas festas!!!
No inicio do 3º período o nosso trabalho irá ser um vídeo sobre a revolução francesa realizado no xTranormal, seguido do seu tradicional questionário ( porque a crónica já terá sido publicada )
Espero que estejam a gostar do blog, e boas festas!!!
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Viver com História
O Renascimento
Aqui está mais uma crónica mas desta vez, decidimos ser um pouco diferentes e mostrar-vos um vídeo da nossa autoria.
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Crónicas
Questionário
https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dGZGVlRmUU1FQ0gzSENBU200TmVvUGc6MQ
Venham a esse link e respondam ao nosso questionário.
Venham a esse link e respondam ao nosso questionário.
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Questionários
terça-feira, 29 de março de 2011
Antigo Regime - séculos XVI-XVIII
Chama-se Antigo Regime ao período da História que vai do século XVI até finais do século XVIII.
Imagem de Luís XIV
Características políticas
Absolutismo real
O monarca, como representante de Deus na terra, exerce todos os poderes sobre os seus súbditos. É o governo do L'étac c'est moi", no dizer de Luís XIV e do rei português D.João V (1706-1750 ). Com D.José I (1750-1777) e o seu primeiro ministro Marquês de Pombal, aplicaram-se as ideias iluministas e exerceu-se o despotismo iluminado, considerando-se que a razão iluminava o monarca que, com os poderes concentrados, governava no sentido do progresso dos seus súbditos. Para isso reorganizou a administração pública e aumentou o dirigismo da coroa.
Características sociais
A sociedade do Antigo Regime era uma sociedade de ordens estratificada e hierarquizada, dividida em clero, nobreza e povo. O nascimento definia a ordem a que se pertencia e dentro desta lugar que ocupava. O clero (1º estado) dedicava-se à religião ao ensino e à assistência. A nobreza (2º estado ) à administração pública e às actividades militares. A nobreza pode ser de sangue/espada ou de toga (ou seja um individuo oriundo da burguesia que através do seus serviços prestados ao rei, subiam no seu estatuto social). O povo (3º estado) às actividades produtivas. A ele pertencem os agricultores, os mesteirais (homens dos ofícios) e os burgueses que se dedicam ao comércio e às finanças. Os direitos e deveres acentuavam as diferenças entre o clero e a nobreza, possuidores de privilégios (isenção de impostos, tribunal próprio), e o povo que, pelo contrário, estava cheio de obrigações.
Com o despotismo iluminado, a nobreza e o clero foram submetidos à autoridade régia e transferidos os privilégios para burguesia mercantil que ascendeu socialmente.
Sans Culote: É uma palavra de origem francesa que quer dizer artesãos.
Características económicas
Uma economia agrícola que utilizava processos rudimentares havendo uma produção escassa e irregular, apesar de ocupar a maior percentagem de mão-de-obra. Cultivam-se essencialmente cereais e vinho. O sector comercial obedeceu a várias fases tendo-se desenvolvido inicialmente uma rota atlântica a que foi dado o nome de comércio triangular por ligar Lisboa à costa africana e ao Brasil. Tecidos, vinho, manufacturados eram trocados por escravos negros que por sua vez eram negociados por açúcar, tabaco, algodão e metais preciosos. No terceiro quartel do século XVII houve uma grave crise económica, no nosso país, provocada pela despesas da guerra da restauração e da corte e com a chegada dos produtos das Antilhas, vendidos nos mercados europeus a preços competitivos. Para solucionar, o Conde da Ericeira, ministro de D.Pedro II, implementa o mercantilismo, tal como o ministro francês Colbert.
Obedecendo ao princípio de que a riqueza de um estado reside na acumulação de metais preciosos através de uma balança comercial favorável (maior exportação, menor importação), desenvolveu uma politica proteccionista e incrementou o sector industrial. Ao mesmo tempo que impunha as pragmáticas ( lei que proíbe a compra de produtos de luxo, e tem como objectivo diminuir o número de importações). Protegia as indústrias manufactureiras existentes e criava novas no Fundão, Portalegre e Covilhã. Chamou técnicos especializados e regulamentou a qualidade dos produtos. Através da criação das companhias comerciais e do regime exclusivo colonial incentivou a exportação dos produtos nacionais.
O estado económico português alterou-se com a descoberta do ouro do Brasil, pois D.João V, devido a esse facto abandona a política mercantilista uma vez que Portugal já tem meios para pagar todas a importações que visa a realizar.
E também alterou.se devido a celebração do Tratado de Methuen em 1703. Este tratado foi realizado entre Portugal e Inglaterra, e determina que Portugal tem que aceitar os panos e outros manufacturas de lã de Inglaterra, enquanto a Inglaterra tem de aceitar os vinhos de Portugal, especialmente os vinhos da região do Douro.
Esse tratado trouxe aspectos positivos para a economia portuguesa, tais como:
Aumento das exportações de vinho do Porto (região do Douro).
Desenvolvimento da agricultura vinícola.
Desenvolvimento da agricultura da região do Douro.
Surgimento de caves de origem inglesa, nas margens do rio Douro junto ao Porto.
Desenvolve-se uma comunidade inglesa no Porto, que traz uma nova mentalidade nos negócios e acabar por agitar o comércio portuense.
Porém também traz alguns negativos:
Ruína das manufacturas criadas pelo conde de Ericeira.
Abandono da política mercantilista.
Crescimento das nossas importações, levando a uma balança deficitária (as importações têxteis eram maiores que as importações de vinho).
90% do ouro chegado de Portugal foi gasto nos pagamentos dos produtos ingleses.
Cresceu a dependência da nossa economia em relação a Inglaterra.
O Marques de Pombal retomou a política mercantilista do Conde de Ericeira fomentando o desenvolvimento da indústria e das companhias comercias monopolistas.
A Arte e mentalidade barrocas
Contrastando com as linhas clássicas do Renascimento, a arte barroca surgiu como forma de a Igreja Católica se impor na Europa dividida.
Era necessário mostrar riqueza, poder e misticismo. Apela-se ao excessivo e exuberante através de edifícios com forte decoração ornamental. Utilizam-se revestimentos a talha dourada, azulejo ou pinturas (frescos) nas paredes e tectos. Ambientes faustosos, riqueza no vestuário e decoração transformam uma simples festa ou procissão num espectáculo de grande encenação. A abundância de ouro vindo do Brasil permitiu uma adopção deste estilo no nosso país de que são exemplo o Convento de Mafra,a Torre dos Clérigos e o Palácio de Mateus, entre outros.
Perante a destruição da baixa lisboeta pelo terramoto de 1755, o Marques de Pombal adoptou uma reconstrução planificada, funcional e dos menores custos, respeitando os princípios urbanistas do Iluminismo
Esperamos que gostem da nossa crónica....
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domingo, 6 de fevereiro de 2011
A Revolução Liberal Portuguesa
Neste primeiro post iremos fazer um pequeno resumo sobre a Revolução Liberal Portuguesa. Nas próximas semanas iremos aprofundar mais o subtema.
Condicionalismos da Revolução de 1820
Uma sequência de acontecimentos políticos, económicos e militares fizeram com que em Portugal também eclodisse uma revolução liberal ( Agosto de 1820 ).
Vejam atentamente o o quadro cronológico:
1806 - Recusa portuguesa ao Bloqueio Continental.
1807- Primeira Invasão Francesa (comandada por Junot)
- Fuga da da família real para o Brasil (rei D.João VI)
1808 - Abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional
1809 - Segunda Invasão Francesa ( comandada por Soult )
1810 - Tratado de comércio com Inglaterra
- Terceira Invasão Francesa (comandada por Massena)
- Início da governação de Portugal pelo general inglês Beresford
1815 - Brasil elevado à categoria de reino
1818 - Formação do Sinédrio
1820 - Revolução Liberal (Porto, 24 de Agosto)
Deste quadro cronológico podemos tirar conclusões:
Políticas
O monarca está ausente e é substituído por um "Conselho de Regência". Cresce a influência dos ingleses.
Económicas
a) Agricultura - destruída e roubada pelos exércitos franceses;
baixa dos preços dos cereais, sal, azeite e vinho.
b) Comércio - em queda devido à abertura dos portos brasileiros ao estrangeiro.
Militares
Descontentamento pela presença de ingleses nos altos postos militares e políticos.
A Revolução
No dia 24 de Agosto de 1820, organizada pelo Sinédrio, e chefiada por Manuel Fernandes Tomás, rebentou no Porto uma Revolução Liberal que nomeou uma Junta Governativa e preparou as eleições para as Cortes Constituintes.
À semelhança dos outros países da Europa, o nosso país iria ser dotado de uma Constituição (1822) que obedecia aos princípios iluministas e instituía uma monarquia constitucional.
O rei D.João VI regressou do Brasil e jurou cumprir a Constituição.
As Cortes Constituintes e a independência do Brasil
As Cortes Constituintes recolocaram o Brasil na condição de colónia ( ver cronologia - 1815 ), retirando-lhe privilégios adquiridos.
Descontentes, os brasileiros declaram a sua independência numa revolta - o "grito do Ipiranga" (1822) -, aclamado D.Pedro como seu Imperador.
A reacção absolutista
Um movimento antiliberal liderado por D.Miguel (filho mais novo de D.João VI) e com adeptos da nobreza, clero e exército procurou repor o Absolutismo. Gerou-se grande instabilidade. D.João VI morreu. D.Pedro, então imperador do Brasil, recusou o trono português e enviou uma carta constitucional , que, mais moderada, permitiu a D.Miguel assumir a regência do reino.
Este, no poder, proclamou-se rei absoluto e iniciou uma feroz perseguição aos liberais, provocando uma guerra civil que só terminou em 1834 com a vitória do Liberalismo.
O triunfo da monarquia liberal
Reinstaurada a monarquia constitucional, as reformas legislativas de Mouzinho da Silveira e Joaquim António de Aguiar põem fim às estruturas do Antigo Regime.
Retiram-se privilégios e monopólios económicos, extinguem-se as ordens religiosas masculinas e o Estado confisca todos os seus bens. A burguesia substituiu a nobreza na liderança económica e política do país.
OBS: Este vídeo não é da nossa autoria, mas achamos bastante interessante. Mas ao longo do blog ir vídeos realizados por nós.
Condicionalismos da Revolução de 1820
Uma sequência de acontecimentos políticos, económicos e militares fizeram com que em Portugal também eclodisse uma revolução liberal ( Agosto de 1820 ).
Vejam atentamente o o quadro cronológico:
1806 - Recusa portuguesa ao Bloqueio Continental.
1807- Primeira Invasão Francesa (comandada por Junot)
- Fuga da da família real para o Brasil (rei D.João VI)
1808 - Abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional
1809 - Segunda Invasão Francesa ( comandada por Soult )
1810 - Tratado de comércio com Inglaterra
- Terceira Invasão Francesa (comandada por Massena)
- Início da governação de Portugal pelo general inglês Beresford
1815 - Brasil elevado à categoria de reino
1818 - Formação do Sinédrio
1820 - Revolução Liberal (Porto, 24 de Agosto)
Deste quadro cronológico podemos tirar conclusões:
O monarca está ausente e é substituído por um "Conselho de Regência". Cresce a influência dos ingleses.
Económicas
a) Agricultura - destruída e roubada pelos exércitos franceses;
baixa dos preços dos cereais, sal, azeite e vinho.
b) Comércio - em queda devido à abertura dos portos brasileiros ao estrangeiro.
Militares
Descontentamento pela presença de ingleses nos altos postos militares e políticos.
A Revolução
No dia 24 de Agosto de 1820, organizada pelo Sinédrio, e chefiada por Manuel Fernandes Tomás, rebentou no Porto uma Revolução Liberal que nomeou uma Junta Governativa e preparou as eleições para as Cortes Constituintes.
À semelhança dos outros países da Europa, o nosso país iria ser dotado de uma Constituição (1822) que obedecia aos princípios iluministas e instituía uma monarquia constitucional.
O rei D.João VI regressou do Brasil e jurou cumprir a Constituição.
As Cortes Constituintes e a independência do Brasil
As Cortes Constituintes recolocaram o Brasil na condição de colónia ( ver cronologia - 1815 ), retirando-lhe privilégios adquiridos.
Descontentes, os brasileiros declaram a sua independência numa revolta - o "grito do Ipiranga" (1822) -, aclamado D.Pedro como seu Imperador.
A reacção absolutista
Um movimento antiliberal liderado por D.Miguel (filho mais novo de D.João VI) e com adeptos da nobreza, clero e exército procurou repor o Absolutismo. Gerou-se grande instabilidade. D.João VI morreu. D.Pedro, então imperador do Brasil, recusou o trono português e enviou uma carta constitucional , que, mais moderada, permitiu a D.Miguel assumir a regência do reino.
Este, no poder, proclamou-se rei absoluto e iniciou uma feroz perseguição aos liberais, provocando uma guerra civil que só terminou em 1834 com a vitória do Liberalismo.
O triunfo da monarquia liberal
Reinstaurada a monarquia constitucional, as reformas legislativas de Mouzinho da Silveira e Joaquim António de Aguiar põem fim às estruturas do Antigo Regime.
Retiram-se privilégios e monopólios económicos, extinguem-se as ordens religiosas masculinas e o Estado confisca todos os seus bens. A burguesia substituiu a nobreza na liderança económica e política do país.
OBS: Este vídeo não é da nossa autoria, mas achamos bastante interessante. Mas ao longo do blog ir vídeos realizados por nós.
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domingo, 30 de janeiro de 2011
Questionário
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Uma revolução precursora- o nascimento dos EUA
Aqui está a nossa primeira " crónica "!
A América do Norte foi ocupada, durante o século XVIII, por emigrantes das Ilhas Britânicas. Eram ingleses que fugiam das perseguições religiosas ou procuravam melhores meios de vida. Foram-se instalando ao longo da costa atlântica e constituíram 13 colónias, independentes e distintas nas suas actividades económicas . Nas colónias do Norte e Centro instalaram-se os burgueses industriais e comerciantes; nas colónias do Sul os aristocratas exploradores agrícolas.
Uma crise económica provocada pela Guerra dos Sete Anos levou a que o governo inglês aplicasse um imposto sobre o chá, açúcar e papel apenas às novas colónias.
Esta medida, porque não havia sido negociadas, não foi bem aceite e levou a um forte protesto e a uma rebelião - o carregamento de chá de alguns navios ancorados no ponto de Boston foi deitado ao mar.
A Inglaterra respondeu com a força dos exércitos e os revoltosos, organizados e com o apoio das tropas francesas deram luta numa Guerra da Independência que durou sete anos e lhes deu a vitória.
No congresso de Filadélfia, em 1787, foi aprovado o nascimento dos Estados Unidos da América, como estado federal, e uma Constituição que pôs em prática, pela primeira vez, os princípios iluministas dos filósofos das Luzes.
A América do Norte foi ocupada, durante o século XVIII, por emigrantes das Ilhas Britânicas. Eram ingleses que fugiam das perseguições religiosas ou procuravam melhores meios de vida. Foram-se instalando ao longo da costa atlântica e constituíram 13 colónias, independentes e distintas nas suas actividades económicas . Nas colónias do Norte e Centro instalaram-se os burgueses industriais e comerciantes; nas colónias do Sul os aristocratas exploradores agrícolas.
Uma crise económica provocada pela Guerra dos Sete Anos levou a que o governo inglês aplicasse um imposto sobre o chá, açúcar e papel apenas às novas colónias.
Esta medida, porque não havia sido negociadas, não foi bem aceite e levou a um forte protesto e a uma rebelião - o carregamento de chá de alguns navios ancorados no ponto de Boston foi deitado ao mar.
A Inglaterra respondeu com a força dos exércitos e os revoltosos, organizados e com o apoio das tropas francesas deram luta numa Guerra da Independência que durou sete anos e lhes deu a vitória.
No congresso de Filadélfia, em 1787, foi aprovado o nascimento dos Estados Unidos da América, como estado federal, e uma Constituição que pôs em prática, pela primeira vez, os princípios iluministas dos filósofos das Luzes.
A próxima crónica será sobre a União Ibérica.
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Revolução Francesa
Neste primeiro post iremos fazer um pequeno resumo sobre a Revolução Francesa. Nas próximas semanas iremos aprofundar um subtema.
A REVOLUÇÃO FRANCESA- 1789
Antecedentes
A França, nos finais do século XVIII, vivia um período de grande descontentamento social e de grave crise económica e financeira. Para encontrar uma solução, Luís XVI convocou os Estados Gerais. Foi aí que a votação por cabeça. defendida pelo Terceiro Estado, encontrou forte oposição da nobreza e clero que pretendiam a votação por ordem social. Este diferendo levou a que o Terceiro Estado se unisse numa Assembleia Constituinte e jurasse mudar o regime, dotando a França de uma constituição.
A Revolução - o fim do Antigo Regime
A oposição frontal a esta assembleia, por parte monarca, provocou uma insurreição popular que atacou a prisão de Bastilha e fez com que a Assembleia Constituinte tomasse decisões importantes:
- a abolição do regime feudal;
- a votação da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão;
- a nacionalização e venda, em hasta pública, dos bens do clero.
Em 1791 foi também aprovada uma Constituição que levou à divisão tripartida dos poderes e à soberania da nação. Foi o fim da monarquia absoluta e o início da monarquia constitucional que o monarca recusou e por isso foi aprisionado.
Grupos revolucionários dividiram-se em moderados ( Girondinos ) e radicais ( Jacobinos ).
A Convenção, o Terror e a República
Em 1792 os Jacobinos tomaram o poder. A Assembleia Constituinte foi suspensa, dando lugar a uma nova, que tomou o nome de Convenção. Acusado de traição, o rei foi morto na guilhotina, juntamente com a sua esposa ( o rei era Luís XVI e a sua esposa era Maria Antonieta ). Estava instalada a República.
Inicia-se, então, um período de perseguição, desconfianças e excessos, que também levou à guilhotina os grandes protagonistas Danton e Robespierre. As classes desfavorecidas foram apoiadas, sendo-lhes atribuído um subsídio, e os géneros de primeira necessidade foram tabelados ( lei do maximum ).
O triunfo da burguesia - 1795
O terror instalado pelos Jacobinos levou os Girondinos ao poder em 1795. Moderados na sua actuação, constituíram um governo de cinco directores ( Directório ) que enfrentou um período de dificuldades económicas, fragilidade política e graves ameaças externas. Suportado apenas pelo exército, este Directório sucumbiu em 1799 a um golpe de estado liderado por Napoleão Bonaparte.
Napoleão no poder
Com o apoio da burguesia, Napoleão governou a França em duas fases distintas: o Consulado ( 1799-1804) e o Império (1804-1814). No princípio exerceu o poder juntamente com dois cônsules e no segundo foi um imperador autoritário e expansionista.
As revoluções em cadeia que posteriormente ocorreram em diversos países da Europa mostram a importância do processo revolucionário francês.
A REVOLUÇÃO FRANCESA- 1789
Antecedentes
A França, nos finais do século XVIII, vivia um período de grande descontentamento social e de grave crise económica e financeira. Para encontrar uma solução, Luís XVI convocou os Estados Gerais. Foi aí que a votação por cabeça. defendida pelo Terceiro Estado, encontrou forte oposição da nobreza e clero que pretendiam a votação por ordem social. Este diferendo levou a que o Terceiro Estado se unisse numa Assembleia Constituinte e jurasse mudar o regime, dotando a França de uma constituição.
A Revolução - o fim do Antigo Regime
A oposição frontal a esta assembleia, por parte monarca, provocou uma insurreição popular que atacou a prisão de Bastilha e fez com que a Assembleia Constituinte tomasse decisões importantes:
- a abolição do regime feudal;
- a votação da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão;
- a nacionalização e venda, em hasta pública, dos bens do clero.
Em 1791 foi também aprovada uma Constituição que levou à divisão tripartida dos poderes e à soberania da nação. Foi o fim da monarquia absoluta e o início da monarquia constitucional que o monarca recusou e por isso foi aprisionado.
Grupos revolucionários dividiram-se em moderados ( Girondinos ) e radicais ( Jacobinos ).
A Convenção, o Terror e a República
Em 1792 os Jacobinos tomaram o poder. A Assembleia Constituinte foi suspensa, dando lugar a uma nova, que tomou o nome de Convenção. Acusado de traição, o rei foi morto na guilhotina, juntamente com a sua esposa ( o rei era Luís XVI e a sua esposa era Maria Antonieta ). Estava instalada a República.
Inicia-se, então, um período de perseguição, desconfianças e excessos, que também levou à guilhotina os grandes protagonistas Danton e Robespierre. As classes desfavorecidas foram apoiadas, sendo-lhes atribuído um subsídio, e os géneros de primeira necessidade foram tabelados ( lei do maximum ).
O triunfo da burguesia - 1795
O terror instalado pelos Jacobinos levou os Girondinos ao poder em 1795. Moderados na sua actuação, constituíram um governo de cinco directores ( Directório ) que enfrentou um período de dificuldades económicas, fragilidade política e graves ameaças externas. Suportado apenas pelo exército, este Directório sucumbiu em 1799 a um golpe de estado liderado por Napoleão Bonaparte.
Napoleão no poder
Com o apoio da burguesia, Napoleão governou a França em duas fases distintas: o Consulado ( 1799-1804) e o Império (1804-1814). No princípio exerceu o poder juntamente com dois cônsules e no segundo foi um imperador autoritário e expansionista.
As revoluções em cadeia que posteriormente ocorreram em diversos países da Europa mostram a importância do processo revolucionário francês.
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Revolução Francesa
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Viver com História
Boa tarde iremos começar a postar a partir da próxima semana. O conteúdo será sobre a Revolução Francesa e as Lutas Liberais Portuguesa . E semanalmente haverá uma crónica sobre diversos temas, mas todos relacionados com a matéria do 8º ano.
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